Manejo de pesca, ecoturismo, cacau orgânico e certificação florestal foram as áreas que registraram os maiores avanços no período, na promoção do uso sustentável dos recursos naturais.

Certificação florestal

Conselho Brasileiro de Manejo Florestal (FSC-Brasil) liderou a implantação no País dos princípios, critérios e padrões do bom manejo florestal, segundo o FSC (Forest Stewardship Council).

O Seringal Cachoeira, da Associação dos Moradores e Produtores do Projeto Agroextrativista Chico Mendes, no Acre, foi a primeira floresta manejada por uma comunidade a receber o selo FSC, em 2002 – as demais pertenciam a empresas privadas. Em 2003, mais duas comunidades certificaram florestas no Acre, onde o WWF-Brasil apoiou a criação e consolidação do Grupo
de Produtores Florestais Comunitários.

Grupo de Produtores Florestais Comunitários do Acre
	7 comunidades
	105 famílias
	31.500 hectares manejados
	6.000 hectares certificados no sistema FSC
Manejo Florestal de Produtos Não-Madeireiros
	8 produtos diferentes
	371 famílias
	109.800 hectares manejados
	1 floresta certificada no sistema FSC para manejo da copaíba

Além da madeira, as comunidades no Acre manejam produtos florestais como a copaíba, castanha, borracha e frutos de diferentes tipos de palmeira. Na Reserva Extrativista do Cajari, no Amapá, dentro do programa de conservação da várzea amazônica, o WWF-Brasil trabalha com o manejo dos açaizais para a produção sustentável e certificação do palmito.

Em 2003, o Brasil tinha 1,5 milhão de hectares de florestas certificadas, dos quais 298.476 de floresta natural da Amazônia, 69 de Mata Atlântica (manejo da erva mate, produto não-madeireiro) e 980.955 de florestas plantadas (principalmente com pinus e eucalipto, no Sul e no Sudeste).

Certificação FSC no Brasil     1,5 milhão de hectares     37 certificações de manejo florestal     160 certificações de cadeia de custódia