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Manejo da Pesca

O trabalho feito em parceria com o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia no Projeto Várzea, nas ilhas de Ituqui e são Miguel, na região ribeirinha de Santarém (PA), resultou em vários acordos comunitários de pesca. Esses acordos ordenam a atividade de forma a garantir peixe para as comunidades o ano inteiro.

Estudo inédito divulgado em 2002 revelou que os lagos manejados na floresta inundada da várzea amazônica alcançaram um aumento de produtividade de até 60% em relação aos locais onde se utilizam métodos convencionais e predatórios de pesca. Enquanto a produtividade média nas áreas manejadas chega a 41 quilos de peixe por hectare, nas áreas sem manejo a produção cai para 26 quilos.

De acordo com o estudo, a produção anual de pescado da várzea amazônica é de aproximadamente 100 mil toneladas (o potencial fica em torno de 1 milhão de toneladas por ano), equivalente a 50% da produção total dos rios e lagos no país. A atividade proporciona cerca de 90 mil empregos diretos na região e o valor da produção é de aproximadamente R$ 450 milhões.

Como resultado desse projeto, em 2003, o Ibama reconheceu os acordos de pesca feitos pela comunidade e estabeleceu procedimentos para dar aos mesmos força de lei.

Fotos: WWF-Brasil / Juan Pratginestós

A conservação do bagre, o maior peixe amazônico,
é particularmente difícil. A espécie viaja da calha do Rio Amazonas até a sua cabeceira, passando por vários países, para a desova.

 

 
 
 
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