comércio e meio ambiente
 

Certificação de origem
- barreira ou benefício?

As negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC), em andamento, incluem a rotulagem ambiental. Trata-se da certificação de origem de produtos como os madeireiros, a seringa e a castanha, dentre outros. Os países membros da OMC procuram definir até onde a rotulagem ambiental é compatível com as regras de abertura do comércio internacional.

A questão é de particular importância para o Brasil, onde há pouco compromisso com a proteção ambiental dos recursos florestais. O País é líder mundial em consumo e fabricação de produtos madeireiros, mas todas as empresas filiadas ao selo de certificação internacional FSC atendem apenas ao mercado externo.

O elemento mais difícil de conter, no que diz respeito às fronteiras internacionais, é o meio ambiente. Mesmo antes da Revolução Industrial, a poluição transfronteiriça tem sido um fator de preocupação crescente.

De 1945 pra cá, diminuiu a biodiversidade - o número e variedade de espécies de plantas e animais no mundo, aumentou a poluição e ficaram mais escassos muitos dos recursos naturais não-renováveis do Planeta.

A partir de 1970, quase 30% da riqueza natural da Terra perderam-se, em função de tendências como a emissão de gases causadores do efeito estufa, o desmatamento, a erosão do solo, a pesca e caça predatórias.

A biodiversidade global caiu em quase um terço nos últimos 25 anos - devido principalmente à ação predatória humana.


 

 
 
 
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Nos últimos 50 anos, o comércio internacional vem crescendo
em média 6% ao ano. A quantidade de mercadorias trocadas entre os países é hoje 14 vezes maior que na década de 50. Isso se deve, em parte, à eliminação das barreiras comerciais, como as tarifas de importação, as cotas e outras restrições.