O Parque foi criado em 1974
e até então não havia sido implantado.
O convênio destinou R$ 4,1 milhões a obras
de recuperação e conservação
de áreas degradadas, infra-estrutura para o ecoturismo
e segurança, executadas pela Fundação
Roberto Marinho com apoio do WWF-Brasil. Além disso,
foi desenvolvido um plano de gestão e ações
locais para incentivar a participação da comunidade
na conservação do Parque. Uma das instituições
beneficiadas foi o Corpo de Bombeiros, que recebeu recursos
para equipar a brigada de combate a incêndios florestais
do Parque da Pedra Branca.
Pantanal
Localizada na região
da Nhecolândia, no Mato Grosso do Sul, berço
da ocupação da planície pantaneira,
a Estrada-Parque Pantanal começou a ser implementada
a partir da posse do Comitê Gestor, em 2001. Trata-se
do primeiro comitê participativo criado para gerir
uma área protegida no Mato Grosso do Sul.
Com 116 quilômetros de extensão
e grande potencial ecológico, cultural e recreativo,
a Estrada Parque é uma das áreas-piloto do
Programa Pantanal para Sempre, do WWF-Brasil. O Programa
tem como objetivo implementar esta unidade de conservação,
estabelecendo modelos de empreendimentos ecoturísticos,
com enfoque na proteção dos recursos naturais.
Para apoiar a fiscalização da Estrada, o WWF-Brasil
doou ao parque uma picape cabine dupla.
Uma pesquisa realizada no Pantanal
pela organização, em parceria com a Universidade
Católica Dom Bosco (UCDB), detectou a preocupação
dos pantaneiros com o estado do meio ambiente na região.
Para 51% dos 2.146 entrevistados
no Mato Grosso do Sul e 1.381 no Mato Grosso,
está começando no Pantanal um processo
de degradação ambiental, principalmente
pela falta de fiscalização
adequada. A criação de
parques e reservas e o ordenamento
do turismo foram citados pelos entrevistados
como forma de deter esse processo. Queimadas,
desmatamentos e lixo
foram apontados como as maiores ameaças. |
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